Jornal da Cultura 1ª Edição
Radio Cultura Fm
Ídolos
Armandinho
Nascido de pai ga?cho e m?e de Santa Rosa (RS), Armandinho ouviu de tudo um pouco, desde crian?a. O pai, com quem conviveu pouco, tocava MPB no viol?o e cantava muito bem. Sua m?e comprava um disco por m?s, de Vin?cius de Moraes a Rita Lee, e foi sua grande incentivadora. 'Foi minha m?e quem me colocou na aula de viol?o, aos 8 anos. Devo muito a ela por ter me proporcionado coisas ?teis, n?o coisas f?teis', conta Armando. Com a av?, aprendeu a gostar dos artistas populares dos programas da r?dio Farroupilha AM. O padastro, um 'gauch?o bem tradicional', ouvia m?sica regional, incluindo os argentinos Mercedes Sosa e Ariel Ramires. 'Aprendi desde cedo a conviver com v?rios tipos de som. ? claro que o meu gosto pessoal entrou na hist?ria, mas acho que essas influ?ncias continuam presentes, de alguma maneira', completa.
Formou a primeira banda ainda nos tempos de estudante, em 85, com colegas tamb?m moleques. Com 12 anos, Armandinho j? compunha e sua primeira can??o a estourar nas r?dios anos depois foi escrita nessa ?poca, "Sexo Na Caranga". 'Nem sonhava em ter uma caranga, muito menos sabia o que era sexo, mas j? imaginava como seria', brinca Armando. Teve a 'fase Beatles', a 'fase Rolling Stones' e uma idolatria por Elvis Presley que lhe rendeu o primeiro e doloroso contato com a morte: 'Me lembro quando o Cid Moreira anunciou a morte do Elvis no Jornal Nacional, eu tinha sete anos e foi um choque pra mim!', conta.
Mas foi na MPB e nos 'bares da vida' que Armandinho moldou seu caminho. 'MPB e reggae brasileiro, sempre foi esse o meu lance. Na noite, acho que toquei quase todas as can??es do Djavan! A gente pegava can??es da MPB e fazia novos arranjos na levada reggae e a coisa foi dando certo. Acabamos inventando uma batida de viola que virou febre nos bares de Porto Alegre h? seis, sete anos atr?s'.
O divisor de ?guas entre a noite e o sucesso radiof?nico foi uma fita cassete com dez can??es, entregue ao diretor da R?dio Atl?ntida, bra?o da poderosa Rede RBS, da qual o selo Orbit tamb?m faz parte. 'O Gerson Pont escolheu a m?sica "Folha De Bananeira", que eu compus moleque, e botou pra tocar. Bombou na hora', lembra Armandinho. 'Depois, foi a vez de "Rosa Norte", bombou de novo'.
O projeto, que sai em 2006 pela Universal Music, captura a energia do p?blico que lotou o Rancho Maria's e traz todos esses hits de Armandinho e sua banda, a come?ar pela cadenciada "Desenho De Deus" , primeiro single do ?lbum. O estilo pop/mpb/reggae de Armandinho est? presente em can??es como "Balan?o Da Rede", "Justiceiro", em levadas mais cadenciadas como "Pela Cor Do Teu Olho" e "Casa Do Sol", al?m da in?dita "Lua Nova" , entre outras can??es assinadas pelo ga?cho.
Sem se preocupar com r?tulos ? 'sempre que perguntam se eu sou o Armandinho do reggae, eu respondo que esse ? o reggae do Armandinho' -, ele mira o foco em seu p?blico. 'O meu trabalho ? divers?o. Quero que as pessoas fiquem felizes ao ouvir as minhas m?sicas. H? quem me questione por n?o fazer um tipo de reggae politicamente engajado, mas o meu lance n?o ? esse. Pra mim, o reggae ? um ritmo musical, acima de qualquer coisa. As minhas letras falam da minha vida, das coisas que vivo. Fui m?sico da noite e acho que a fun??o da gente ? divertir as pessoas que est?o ali pra isso.'
Formou a primeira banda ainda nos tempos de estudante, em 85, com colegas tamb?m moleques. Com 12 anos, Armandinho j? compunha e sua primeira can??o a estourar nas r?dios anos depois foi escrita nessa ?poca, "Sexo Na Caranga". 'Nem sonhava em ter uma caranga, muito menos sabia o que era sexo, mas j? imaginava como seria', brinca Armando. Teve a 'fase Beatles', a 'fase Rolling Stones' e uma idolatria por Elvis Presley que lhe rendeu o primeiro e doloroso contato com a morte: 'Me lembro quando o Cid Moreira anunciou a morte do Elvis no Jornal Nacional, eu tinha sete anos e foi um choque pra mim!', conta.
Mas foi na MPB e nos 'bares da vida' que Armandinho moldou seu caminho. 'MPB e reggae brasileiro, sempre foi esse o meu lance. Na noite, acho que toquei quase todas as can??es do Djavan! A gente pegava can??es da MPB e fazia novos arranjos na levada reggae e a coisa foi dando certo. Acabamos inventando uma batida de viola que virou febre nos bares de Porto Alegre h? seis, sete anos atr?s'.
O divisor de ?guas entre a noite e o sucesso radiof?nico foi uma fita cassete com dez can??es, entregue ao diretor da R?dio Atl?ntida, bra?o da poderosa Rede RBS, da qual o selo Orbit tamb?m faz parte. 'O Gerson Pont escolheu a m?sica "Folha De Bananeira", que eu compus moleque, e botou pra tocar. Bombou na hora', lembra Armandinho. 'Depois, foi a vez de "Rosa Norte", bombou de novo'.
O projeto, que sai em 2006 pela Universal Music, captura a energia do p?blico que lotou o Rancho Maria's e traz todos esses hits de Armandinho e sua banda, a come?ar pela cadenciada "Desenho De Deus" , primeiro single do ?lbum. O estilo pop/mpb/reggae de Armandinho est? presente em can??es como "Balan?o Da Rede", "Justiceiro", em levadas mais cadenciadas como "Pela Cor Do Teu Olho" e "Casa Do Sol", al?m da in?dita "Lua Nova" , entre outras can??es assinadas pelo ga?cho.
Sem se preocupar com r?tulos ? 'sempre que perguntam se eu sou o Armandinho do reggae, eu respondo que esse ? o reggae do Armandinho' -, ele mira o foco em seu p?blico. 'O meu trabalho ? divers?o. Quero que as pessoas fiquem felizes ao ouvir as minhas m?sicas. H? quem me questione por n?o fazer um tipo de reggae politicamente engajado, mas o meu lance n?o ? esse. Pra mim, o reggae ? um ritmo musical, acima de qualquer coisa. As minhas letras falam da minha vida, das coisas que vivo. Fui m?sico da noite e acho que a fun??o da gente ? divertir as pessoas que est?o ali pra isso.'
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