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Junto e Misturado
Kauan Santana

Ídolos

Vanessa da Mata

Nascimento: 10/02/1976
Origem: Alto Gar?as / Mato Grosso - Brasil

Em 1999, quando Maria Beth?nia batizou seu disco A For?a que Nunca Seca com o nome de uma parceria do cantor Chico C?sar com Vanessa da Mata, o meio musical se perguntou quem era a autora daqueles versos t?o fortes e po?ticos. Logo o Brasil ficou sabendo que, como o sobrenome 'da Mata' sugeria, Vanessa vinha mesmo do meio rural. Nascida em 1975 na interiorana cidade de Alto das Gar?as (MG), situada a 400 km da capital de Mato Grosso, a cantora chegou a pensar em ser jogadora de basquete e modelo. Ali?s, a beleza e o porte esguios lhe valeram breve contrato com a ag?ncia Elite por conta de uma participa??o no concurso The Look of the Year. Mas a m?sica acabaria ditando o rumo de Vanessa.

Em 1990, com 15 anos, j? morando em Uberl?ndia (MG) para tentar vaga numa faculdade de medicina, Vanessa come?ou sua carreira art?stica cantando num bar da cidade mineira. Em 1992, decidiu se mudar para S?o Paulo (SP), onde acabou integrando a banda de reggae Shalla-Bal ? atividade que a credenciou a ocupar o posto de backing-vocal da banda
Black Uhuru, com a qual excursionou pelo Brasil.

A ent?o iniciante cantora come?ou a pensar na possibilidade de ser compositora quando integrou a banda Mafu?, do compositor Ti?o Carvalho. Era um grupo mais voltado para ritmos regionais. Vanessa come?ou a fazer e a burilar suas m?sicas solitariamente. At? que um ouvinte especial se encantou por elas. Era
Chico C?sar, que viria a ser seu parceiro na toada "A For?a Que Nunca Seca" e que apresentou a jovem artista ao violonista Swami Jr, outro f? de primeira hora.

Com Swami, Vanessa gravou seu primeiro disco, um CD-demo com quatro m?sicas. Entre 1998 e 1999, a artista come?ou a fazer shows com mais regularidade, sempre na companhia de Swami. At? que "
A For?a Que Nunca Seca" chegou aos ouvidos de Beth?nia. A grava??o da m?sica projetou Vanessa em escala nacional. Em 2000, Daniela Mercury incluiu no seu disco Sol da Liberdade o samba-rock "Viagem", de textura meio bossa-novista.

Em 2001, veio um novo aval de
Maria Beth?nia, que gravou com Caetano Veloso em seu disco Maricotinha o samba ruralista O Canto de Dona Sinh?, tributo ? av? de Vanessa.

Em 2002, a cantora mato-grossense finalmente lan?ou seu primeiro CD, Vanessa da Mata, que teve produ??o e arranjos divididos entre Jacques Morelenbaum, Luiz Brasil, Dadi Carvalho, Kassin, Swami Jr, Liminha e a pr?pria Vanessa. Inclu?da na trilha da novela Esperan?a, a can??o "Onde Ir" foi o primeiro destaque do disco. Mas logo o samba-rock "N?o me deixe s?" foi descoberto pelos DJs. O remix de Deep Lick e Ramilson Maia fez o tema estourar nas pistas, projetando o nome de Vanessa da Mata na noite. O sucesso do remix chegou at? ? Inglaterra, para onde Vanessa chegou a ir fazer contatos com selos locais.

De volta ao Brasil, ganhou em 2003 novo f? importante: Nelson Motta, que fez a ponte com o novelista Gilberto Braga para que Vanessa regravasse para a trilha de Celebridade um tema da Jovem Guarda, "
Nossa Can??o". Projetada originalmente na voz de Roberto Carlos em 1966, a m?sica de Luiz Ayr?o entraria como faixa-b?nus na segunda tiragem do disco Vanessa da Mata.

Em 2004, Vanessa da Mata lan?ou seu segundo CD, Essa Boneca Tem Manual, trabalho produzido por Liminha (parceiro j? em algumas m?sicas do primeiro disco de Vanessa e em v?rias faixas deste novo ?lbum). Foi um trabalho de sotaque mais pop, que destacou nas r?dios as faixas "Ai Ai Ai" , "
Ainda Bem" e "M?sica". E que trouxe releituras personal?ssimas e elogiadas de m?sicas de Caetano Veloso ("Eu Sou Neguinha?") e Chico Buarque ("Hist?ria De Uma Gata", do musical Os Saltimbancos), solidificando a trajet?ria desta cantora e compositora que habita o tempo da delicadeza na cena pop, soando ruralista e ao mesmo tempo cosmopolita.

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